Migração ao Mercado Livre de Energia: como fazer o processo?
A migração para o Mercado Livre de Energia (MLE) costuma gerar dúvidas. Afinal, para muitas empresas, esse modelo de contratação é novidade. Além disso, a complexidade do processo pode dificultar a tomada de decisão e a execução correta da transição.
Por esse motivo, é fundamental entender como realizar a transição para esse ambiente e contar com orientação especializada de parceiros estratégicos. Dessa maneira, é possível garantir que a empresa aproveite todos os benefícios desse mercado, com mais segurança.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e confira como conduzir a mudança para o MLE!
O que é Mercado Livre de Energia (“MLE”)?
É um modelo de contratação em que consumidores e fornecedores podem negociar as condições de fornecimento de eletricidade. Nesse formato, existe a liberdade para escolher de quem comprar, o que possibilita acordos mais flexíveis e alinhados ao perfil de consumo de cada cliente.
Este mercado possibilita buscar preços mais competitivos e definir prazos e regras de fornecimento de forma personalizada. Por outro lado, no mercado convencional, o consumidor depende da distribuidora da sua região, estando sujeito às tarifas reguladas e sem espaço para negociação.
Quem pode participar?
Podem aderir ao Mercado Livre de Energia as unidades pertencentes ao chamado Grupo A. Estão nessa classificação aquelas que recebem energia em tensão a partir de 2,3 kV e apresentam gastos mensais em torno de R$ 3 mil ou mais.
Também podem migrar para o MLE os consumidores atendidos por redes subterrâneas de distribuição, mesmo quando operam com tensões menores. Vale saber que no MLE existem duas categorias principais de consumidores: os livres e os especiais.
Os consumidores livres são aqueles que possuem demanda contratada mais elevada, geralmente acima de 1.500 kW. Esse grupo pode adquirir energia de qualquer fonte de geração, o que amplia as opções de negociação e a flexibilidade nos contratos.
Já os consumidores especiais são aqueles com demanda entre 500 kW e 1.500 kW. Nesse caso, há uma condição especial: a compra deve ser feita de fontes incentivadas, como pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas, solares ou de biomassa.
Quais os benefícios de adotar o MLE?
A primeira vantagem de aderir ao MLE é a possibilidade de negociar com os fornecedores. Essa flexibilidade ajuda a construir contratos mais previsíveis e ajustados às necessidades de cada negócio.
Outro benefício está na competitividade dos preços. Como há diversos geradores e comercializadores nesse mercado, o consumidor pode avaliar diferentes propostas e escolher a mais vantajosa, gerando economia em comparação ao mercado regulado.
Além disso, há um incentivo a práticas sustentáveis, já que muitas empresas optam por comprar energia de fontes renováveis. Isso fortalece a imagem institucional e contribui para metas de responsabilidade ambiental.
Por fim, a autonomia conquistada nesse modelo transforma a energia em um recurso estratégico. Em vez de apenas arcar com tarifas impostas pela distribuidora, o consumidor tem condições de planejar melhor seu orçamento e controlar riscos de variação nos custos ao longo do tempo.
Como fazer a migração para o Mercado Livre de Energia?
A migração para o Mercado Livre de Energia envolve etapas planejadas que garantem segurança jurídica e operacional.
A seguir, saiba como adotar esse ambiente de contratação para negociar o abastecimento elétrico da empresa!
Escolha da fonte de energia
O primeiro passo é definir qual fonte de energia atende melhor às necessidades do negócio. Afinal, a escolha influencia os custos, a sustentabilidade e a imagem institucional da empresa.
Nesse sentido, as fontes renováveis são opções estratégicas, já que elas contribuem para a redução de impactos ambientais e podem oferecer condições mais competitivas.
Definição da demanda
Em seguida, é necessário determinar a demanda de energia da empresa. Essa análise deve considerar o consumo atual, as variações ao longo do tempo e o crescimento esperado das atividades.
Uma definição precisa evita a contratação de volumes desnecessários ou a necessidade de recorrer à distribuidora local a preços mais altos.
Estudo de viabilidade econômica
Com a demanda definida, é preciso realizar um estudo de viabilidade econômica para avaliar os custos e benefícios da migração. Essa análise inclui o histórico de consumo, projeções futuras, preços e custos regulatórios, permitindo uma decisão fundamentada sobre a transição.
Avaliação do contrato com a distribuidora
Antes de efetivar a migração, é necessário revisar os contratos com a distribuidora local para identificar as regras e as condições da contratação. O planejamento deve considerar o prazo mínimo legal de 180 dias, garantindo que a saída do mercado regulado ocorra sem multas ou problemas contratuais.
Análise de crédito
A etapa de análise de crédito pela fornecedora verifica a capacidade financeira da empresa para cumprir os contratos no Mercado Livre de Energia. Esse procedimento ajuda a reduzir riscos de inadimplência e assegura maior confiabilidade nas negociações com fornecedores.
Adequações técnicas
A empresa precisa adaptar sua instalação elétrica ao Sistema de Medição para Faturamento (SMF), garantindo a medição precisa do consumo de energia adquirida no MLE. O processo inclui elaboração de projeto, aprovação da concessionária, substituição de medidores e formalização de documentos técnicos.
Adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)
A adesão à CCEE é obrigatória para que os contratos no Mercado Livre de Energia tenham validade legal e sejam registrados e fiscalizados. Nessa etapa, a empresa deve estruturar toda a documentação conforme os padrões exigidos.
Compra de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL)
Após as etapas preparatórias, a empresa pode negociar a compra de energia com geradores ou comercializadores. Os contratos são registrados na plataforma da CCEE, que garante transparência, validação e segurança nas transações.
Formalização do contrato
O contrato no ACL deve ser formalizado, estabelecendo preços, volumes, prazos, reajuste, penalidades e formas de pagamento. Esse processo garante segurança jurídica e operacional, permitindo que o fornecimento de energia seja realizado de modo previsível e confiável.
Suporte para necessidades energéticas
Para aproveitar melhor as vantagens do MLE, vale contar com uma parceira especializada na comercialização de energia, como a Fibra Energy. Nossas soluções oferecem segurança e agilidade no suporte às empresas para a redução de custos e aumento da eficiência operacional.
Com a gente, a comercialização é adaptada às necessidades das pequenas, médias e grandes empresas. Os contratos são personalizados, atendendo às especificações de prazo, volume e fonte de energia, assegurando as melhores condições do mercado aos nossos clientes.
Além disso, acompanhamos continuamente as tendências do mercado. Assim, podemos oferecer alternativas estratégicas que apoiem o crescimento do negócio.
Você aprendeu como funciona a migração ao Mercado Livre de Energia, conferindo o passo a passo do processo. Com a Fibra Energy, a sua empresa conta com soluções financeiras exclusivas, como pré-pagamento de energia para geradores e alongamento do prazo para consumidores.
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