Lidar com as incertezas das variações de preços das commodities e do câmbio faz parte dos desafios de quem atua na cadeia do agro. Essa volatilidade traz uma série de riscos que podem prejudicar sua rentabilidade. Por isso, uma operação de hedge no agronegócio pode ser uma ótima estratégia para se proteger das oscilações.

Travar o preço de uma commodity, fazer um contrato de câmbio futuro ou mesmo trocar um índice de reajuste de um passivo, são opções de hedge para uma gestão de risco eficiente. Mas o que você precisa saber antes de negociar qualquer uma dessas opções? Como ter segurança de que a proposta de hedge que você está recebendo atende de fato às suas necessidades?

Vamos ajudar você a ter essas respostas! Leia a seguir o artigo que produzimos para que você entenda o que avaliar em uma negociação de hedge.

Planeje e conheça seus custos

Ainda que para produtores de diversas culturas o planejamento de custos seja um desafio – afinal, é preciso lidar com muitas incertezas nesta atividade –, ele deve ser feito com o maior rigor e margem de previsibilidade possível.

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Conhecer de forma apurada seu custo de produção é o primeiro passo para saber qual trava de preço poderá garantir o retorno de seu investimento após a venda da colheita. Esta mesma lógica pode ser aplicada a indústrias, como a de defensivos e fertilizantes, quando forem fazer um hedge cambial.

O planejamento, aliado ao conhecimento de custos e margens, é também um instrumento para antecipar riscos. “É preciso buscar uma operação de hedge no momento em que surge a exposição ao risco, para mitigá-lo da melhor forma”, afirma Enio Shishido, superintendente executivos do Fibra. “Antecipar isso dá condições para que se tenha todas as informações necessárias para ter segurança na hora de negociar a operação.”

Crie uma estratégia de hedge

Ainda dentro de um planejamento, é importante que se tenha uma estratégia de hedge a ser seguida. Com o leque de instrumentos disponíveis, é possível criar coberturas diversificadas.

Por exemplo, é possível negociar um contrato a termo (conhecido como NDF) para travar o preço de apenas uma parte da safra esperada. Dessa forma, você pode ter uma previsibilidade parcial, o que já reduz riscos e oferece maior segurança para o futuro.

Ao mesmo tempo, você pode buscar um hedge cambial para garantir uma compra de insumo em dólar que já esteja planejada em uma etapa adiante da produção. Ou, ainda, fazer uma operação de swap para trocar o índice de reajuste de um passivo por outro que tenha melhor previsibilidade ou que esteja mais adequado aos processos financeiros da empresa.

Estes são exemplos de como uma estratégia de hedge pode ser diversificada. Contar com diretrizes claras sobre as opções contribui para ter segurança na hora de negociar uma proteção.

Monitore os resultados ao final do contrato de hedge

Para que você possa desenhar estratégias mais eficientes e até mesmo criar uma política de hedge, é importante avaliar os resultados alcançados em cada operação.

Na prática, isso significa construir um histórico com dados que possam ser analisados e ponderados para que ajudem na tomada de decisões. O resultado desse acompanhamento pode se traduzir em um conjunto de métricas a ser monitoradas. Informações completas e consolidadas, aliadas a um direcionamento estratégico, ajudam a tornar a negociação de hedge mais assertiva.

Também é importante destacar que, como em qualquer estratégia de negócios, políticas de hedge devem estar alinhadas com o planejamento de longo prazo da empresa. Devem ser consideradas como fatores de proteção, como instrumentos de gestão de risco, trazendo previsibilidade de fluxo de caixa e de rentabilidade ao longo do tempo.

Busque uma instituição confiável

Ter segurança no momento de negociar uma proteção depende também do relacionamento e da confiança que você tem na instituição com a qual está conversando. É importante buscar um parceiro com capacidade de atender às suas demandas, que conheça seu negócio e que seja transparente.

No Fibra, temos um atendimento especializado, ágil e consultivo. Conhecemos profundamente o mercado agro e os diferentes negócios que fazem parte da cadeia. Por isso, temos proximidade no nosso relacionamento e na forma de atender, oferecendo soluções personalizadas.

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